sexta-feira, 27 de junho de 2014

Todos podem aprender a ler e a escrever - Aprender a ler e a escrever com mais de 8 anos

Caros amigos, este vídeo é fabuloso!
Ótima reflexão e sugestão para professores e pais.
Vale à pena conferir!

Todos podem aprender a ler e a escrever - Aprender a ler e a escrever com mais de 8 anos
 Duração: 00:11:08
 Série: Todos podem aprender a ler e a escrever
 Nível de ensino: Superior
Sinopse Muitas vezes, alunos frequentam a escola há três, quatro anos ou mais, mas ainda não se apropriaram da leitura e da escrita. São crianças que em geral já passaram dos 8 anos de idade e ainda não conseguem compreender e se expressar em textos conforme a idade que possuem. O quinto programa da série orienta professores sobre o auxílio a crianças com mais de 8 anos que têm dificuldade em ler e escrever. Além disso, mostra a importância do conteúdo já assimilado pelo aluno, das vivências culturais e da autoestima no processo de aprendizagem da leitura e da escrita. 
Fonte: http://tvescola.mec.gov.br/tve/video?idItem=4574

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos


Vídeo de apresentação do Prêmio. Fonte: http://tvescola.mec.gov.br/tve/video?idItem=6023&showTrailer=true 

Estão abertas até a quarta-feira, dia 27 de agosto, as inscrições para o Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos, que oferecerá um total de R$ 100 mil para instituições com atuação de destaque na área de Educação em Direitos Humanos (EDH). A quarta edição do prêmio bienal foi lançada em 27 de maio, durante o Fórum Nacional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), quando foram abertas as inscrições.



Instituído pela Portaria Interministerial 812/ 2008, o prêmio é promovido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) e pelo Ministério da Educação (MEC) para identificar, reconhecer e estimular experiências educacionais que promovam a cultura de direitos humanos. Com a coordenação da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), o prêmio é apoiado pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e com patrocínio da Fundação SM.
Para o Secretário Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da SDH/PR, Biel dos Santos Rocha, o Prêmio se constitui em uma importante ferramenta para valorização e promoção de boas práticas na área de educação em direitos Humanos no País. “É preciso trabalhar na sociedade brasileira valores de direitos humanos, como a solidariedade, paz e companheirismo para que a sociedade possa se conscientizar sobre a importância da valorização do ser humano. Neste sentido, o Prêmio é fundamental para que possamos difundir essas boas ideias”, afirmou o Secretário.
Com o objetivo de fomentar boas práticas em EDH, o Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos premia instituições, não indivíduos Assim, podem concorrer secretarias de Educação; escolas, universidades e empresas públicas e privadas; organizações não-governamentais; movimentos e organizações sociais; sindicatos; igrejas; agremiações; grêmios; associações e demais entidades vinculados à educação e à cultura. Em 2014, será concedido em quatro categorias, a saber:
  1. As Secretarias de Educação na construção da Educação em Direitos Humanos;
  1. A Educação em Direitos Humanos na Escola;
  1. A Formação, a Pesquisa e a Extensão em Educação em Direitos Humanos; e
  1. A Sociedade na Educação em Direitos Humanos.
No prêmio, serão distribuídos R$ 100 mil aos vencedores, sendo R$ 15 mil para os primeiros colocados em cada categoria e R$ 5 mil para os segundos colocados. Além disso, o prêmio inclui uma menção honrosa para homenagear – diploma e troféu – experiências referentes a temáticas específicas: em 2010, EDH no âmbito da mídia; em 2012, educação no campo; e, neste ano, educação indígena.
A seleção dos premiados se dá em três etapas. Na primeira, um coordenador verifica a compatibilidade estrita dos trabalhos com os pressupostos estabelecidos no regulamento e avalia as propostas. Na segunda, a Comissão Organizadora seleciona os dois melhores trabalhos por categoria. Na útima etapa, uma Comissão Julgadora de especialistas em Educação em Direitos Humanos escolhe o primeiro e o segundo colocado e cada categoria.
Em 2012, concorreram ao prêmio 200 projetos, contra 220 em 2010. A cerimônia de entrega da premiação está prevista para novembro deste ano, durante a Conferência Nacional de Educação (CONAE).
Prêmio - Inscrições abertas de 27 de maio a 27 de agosto de 2014.
Quem: Instituições públicas e privadas de Educação Básica e Superior, Secretarias estaduais e municipais de Educação e instituições de Educação não formal.
Como: www.educacaoemdireitoshumanos.sdh.gov.br

Fonte:http://www.sdh.gov.br/noticias/2014/junho/abertas-as-inscricoes-para-premio-nacional-de-educacao-em-direitos-humanos-1 

terça-feira, 24 de junho de 2014

Obtendo o Máximo do Linkedin

Caros amigos,
Confesso que quando a M.Books mandou este livro, fiquei muito contente e ansiosa pela leitura. 

Obtendo o Máximo do Linkedin - Domine seu Mercado, Crie uma Marca Pessoal e Construa a Carreira de seus Sonhos, pode parecer mais um manual que promete uma mudança radical na sua vida e a "Terra Prometida" no mundo dos negócios. No entanto, essa Terra Prometida está dentro de nós e nas relações que construímos. 
Nesta obra, Dan Sherman, os ensina como potencializar o uso deste recurso virtual, que vem demonstrando ser um grande meio de ampliação da rede de negócios. A priore, fazer parte desta rede parece ser simples, assemelhando-se a mais um grupo social. No entanto, ao nos aprofundarmos na leitura de Obtendo o Máximo do Linkedin, da M. Books, percebemos quanto potencial ele nos oferece para construirmos a nossa jornada. 
Confesso que suas lições práticas, exemplos, fotografias, estão para além de um tutorial, um manual ou apostila.  Mais que um site de networking profissional ou de busca de empregos, favorece a conquista de metas virtuais relacionadas ao mundo dos negócios de cada um.
Há espaço para todos e todo tipo de negócios. À medida que vamos usando, vamos descobrindo o seu potencial e a nossa capacidade de conectar pessoas de diversas partes do mundo, aprender, ensinar, trocar informações preciosas, realizar entrevistas, fóruns, publicar vídeos e conquistar clientes.
Vale à pena conferir!
Em 16 capítulos o autor caminha passo a passo com o leitor na construção do seu perfil e da sua rede de negócios no Linkedin. 
Dan orienta de forma aprofundada quanto aos benefícios da rede e como agir para alavancar seus negócios. Esta citação exemplifica a postura do autor:
A pior coisa a fazer é presumir o seguinte: Ah, essa pessoa nunca falará comigo.Eu estava dando um treinamento de LinkedIn, e um estudante na aula era um corretor de imóvel comercial ainda novo no site. Ele me desafiou dizendo: "Dan, eu tenho todas essas conexões de primeiro nível. Que diabos eu faço com elas?"
"Por que você não escreve para elas?", Retruquei.
"Ah, elas nunca responderão", ele disse.
"Tente", eu disse a ele.
"O que vou dizer?", ele perguntou.
Eu disse a ele para contar às pessoas o que o fez escrever e pedir a elas, uma oportunidade.
Ali mesmo, ele enviou uma mensagem direta para um corretor de imóveis em outro estado onde queria fazer negócios. Ele disse para este corretor que havia ótimas oportunidades na sua cidade e perguntou a ele se poderiam ter uma conversa ao telefone. Em segundos, o corretor respondeu com seu telefone e pediu ao meu aluno que o ligasse imediatamente. Não há dinheiro que pague a expressão que vi no rosto desse aluno (p.113). 
No Apêndice A, apresenta um roteiro de Plano de Sucesso do Linkedin, para ser preenchido e construído pelo leitor.
No Apêndice B, auxilia o leitor usuário do Linkedin a conquistar as suas metas de vendas através do site.
Para aqueles que têm pouca prática na construção de perfis profissionais na rede, Dan Sherman orienta com exemplos, sugestões de textos, lembrando sempre: honestidade, verdade e criatividade são essenciais para obter o sucesso desejado.
Saiba como adquirir o livro AQUI.

Ótima Leitura!


História da Primeira Guerra Mundial - Vitória na Frente Ocidental

Caros amigos,
Mais uma leitura imperdível, para aqueles que desejam conhecer um pouco da nossa história com vista à construção de uma sociedade melhor:
História da Primeira Guerra Mundial, mais um presente da M.Books, não é um livro didático. Mais que isso, trata-se de uma narrativa reflexiva e crítica a respeito deste momento histórico, ocorrido por volta de 100 anos atrás, que envolveu todo o planeta, desde os países mais ricos, até os mais pobres, com seus soldados tão jovens.
"A ideia de continuar nos assustou(a vida é agradável quando pensamos na possibilidade da morte)..." (p. 95)
Nesta obra, o historiador especialista em assuntos militares, Martin Marix Evans traz a 1ª Guerra Mundial sob outro olhar. Uma perspectiva multifacetada, analisando a guerra pelos próprios atores deste cenário. Os fatos, documentos e depoimentos vão tecendo esta narrativa, que inicia não com a história cronológica, mas com a percepção humana sobre a Guerra. Quem eram estas pessoas? Quais seus costumes, cultura e estilo de vida? Como pensavam sobre si mesmas, a vida e a morte? Como se organizavam? São perguntas que o autor responde, de forma brilhante, trazendo um panorama do que está além das batalhas. As mudanças nas ciências, nos meios de transporte, na cartografia, na medicina e nas tecnologias foram inevitáveis, para levar mais recursos às trincheiras e ao soldados.
Muito do que se produziu em tecnologia foi fruto das guerras. Com a 1ª Guerra Mundial houve uma constante busca por atualizações tecnológicas, criação e desenvolvimento de instrumentos que otimizassem o processo das batalhas. As trincheiras, metralhadoras, máscaras de gás e novos gases tóxicos foram retrato de uma corrida tecnológica para beneficiar os países em guerra, tornando os ataques mais precisos e rápidos. Os submarinos, os tanques de guerra, os uniformes e capacetes dos soldados, como os Pickelhaube alemães, eram projetados, testados e atualizados com certa frequência.
Pickelhaube

Cães sentinelas

Tanque de Guerra Alemão

Trincheira - Soldados com máscaras de gás

Como instrumento de guerra, os cães sentinelas alemães foram utilizados como mensageiros e transportadores de cigarros para os soldados.
Todos os recursos estavam a serviço de táticas de guerra que na prática, nem sempre se mostravam tão precisas quanto na teoria. Mesmo assim, fizeram grande diferença. Exemplo de uma das táticas foi a barragem de fogo da artilharia, inventada pelo alemão Georg Bruchmüller. Um armamento cada vez mais pesado, para neutralizar o inimigo passou a ser usado. Tão pesado que seu transporte era feito, não raro, por trens.
“A Alemanha começara a guerra com 5.086 armas ligeiras, 2.280 canhões e armas de artilharia pesada. Em 1918, o exército alemão tinha 6.76 4 armas ligeiras, mas o número de armas pesadas chegava a 12.286” (p. 12).
Outro aspecto da 1ª Guerra diz respeito ao avanço da medicina quanto às cirurgias plásticas e próteses. Soldados, com rostos desfigurados, passavam por diversas cirurgias e muitos usavam próteses faciais que se moldavam à pele e ao formato do rosto.
Esta e outras informações sobre a cultura, o comportamento, os movimentos táticos e as tecnologias usadas na 1ª Guerra Mundial estão presentes no primeira parte do livro, que se intitula Lições da Guerra.
Na parte dois, As Ofensas Alemãs, as operações táticas, as batalhas os instrumentos de guerra e treinamento dos soldados são narrados, com riqueza de fotos, detalhes e depoimentos dos sobreviventes de guerra.
Na parte três, A Destruição do Exército Alemão, são narradas as ofensivas dos exércitos aliados, com tropas que vieram de diversas partes do mundo, comandadas por norte-americanos, franceses, alemães. Diversos povos de culturas diferentes lutando por uma guerra que não sabiam se teria fim ou se alguém sobreviveria, por algum motivo obscuro para muitos.
A insensibilidade adquirida pelos soldados, descrita nos depoimentos eram defesas para suportar o sofrimento constante. O significado do viver e do morrer perdia-se entre os perigos enfrentados, como se tudo ficasse sem sentido. A luta pela sobrevivência conduzia a atitudes nos campos de batalhas de extrema agressividade, violência, ou completamente confusas, como roubar pertences de cadáveres, que talvez não servissem para nada. Esta constatação pode ser verificada no depoimento a seguir, do soldado Donald D. Kyler do 16º regimento da Infantaria da 1ª Divisão:
Eu tinha 17 anos ao ser recrutado. Lutei pela primeira vez há mais de um ano. Nesse período vi muitos soldados, amigos e conhecidos, aleijados ou mortos. [...] No início senti muito medo. Depois aos poucos fiquei insensível ao perigo. Percebia mentalmente o perigo e o enfrentava, porém as emoções, vida ou morte, ficaram bloqueadas. Tinha a sensação de que os mortos eram mais felizes do que eu. Não vi a solução para o fim da guerra nem achava que sobreviveria Na época isso não me parecia provável.
[...] Assistira à morte dos prisioneiros de guerra sozinhos ou em grupos. Vi homens roubando dinheiro e pertences de cadáveres vi também homens cortando dedos de cadáveres para tirar anéis. Mas essas coisas que eu via não me afetavam muito. Tinha uma sensação de entorpecimento, de insensibilidade. Para mim, os cadáveres nada mais eram que corpos putrefatos. Estava decidido a desempenhar o papel para o qual fora treinado – ser um bom soldado (p. 194-5).
Queridos, 100 anos depois, e vemos cenários de batalhas, pelo mundo à fora e estados de revolta que começam como um gérmen dentro de cada um. A ânsia pela guerra não está só nos líderes de grandes potências ou de países subdesenvolvidos.  Está no ideal coletivo de sociedade, no pensamento construído de cada grupo social, que acredita na sua valorização mediante a luta pelo poder e pelos bens materiais.
Este é um pensamento que acompanha a humanidade desde as primeiras organizações sociais. No entanto, ainda precisamos conhecer de forma mais aprofundada, nos debruçarmos sobre os fatos históricos, como a 1ª Guerra Mundial, para compreendermos seus precedentes, causas e consequências, que repercutem até hoje. Não se trata apenas de estratégias de conquista entre nações, mas de como cada ser individualmente se constrói enquanto humano e organiza o seu espaço social. O que fazemos ou nos esquivamos de fazer, o que falamos ou silenciamos é fruto e também resulta nos comportamentos políticos que regem a nossa sociedade.

Por esta razão, convido a todos para visitar esta obra, que não digo ser uma leitura obrigatória, mas necessária. Não só para estudantes e educadores, mas todos. Familiares de vítimas de violência, aqueles que em algum momento se viram como vítimas ou algozes, pais, líderes políticos e religiosos. Pensem que essa leitura pode provocar a descoberta de novos caminhos para a construção de um mundo melhor.

Saiba como adquirir essa obra AQUI.

Ótima leitura!

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